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Com vocês, a Nucleotiza


A gincana do Stand Up For Nuclear Brasil 2021 chegou ao fim e quem faturou o bronze da edição foi a Nucleotiza. A equipe se destacou por ter jogado com muita garra até o último segundo da gincana.


Os integrantes da Nucleotiza, em sua maioria, se conheceram no grupo de tecnologia e radiologia da UFMG. Alguns se conheceram também na International Nuclear Atlantic Conference (INAC) de 2019 e outros até durante Stand Up For Nuclear (SUFN), na edição brasileira de 2020. Além de se unirem pela campanha SUFN, eles têm um perfil de Instagram para divulgação e educação sobre a energia nuclear, o @embaixadores_nucleotiza (vale a pena conferir!), de onde tiraram o divertido nome da equipe.



Da esq. para dir.: Alan, Bárbara, Caio Cunha, Caio Portela, Charles, Guilherme,

Ingrid, Juan, Júlio, Laura e Natália.


Eles decidiram participar do SUFN, pois acharam a chamada interessante, uma vez que a divulgação da energia nuclear é algo que já fazem no projeto Embaixadores Nucleotiza, com produção de conteúdo e perseverança na campanha. Por esta mesma razão, já conheciam a importância do tema da campanha para o Brasil em si.


A equipe, contudo, reconhece as dificuldades, com as quais os integrantes já estavam familiarizados. Relatam que, no cenário brasileiro, há tantos outros problemas para se preocupar que a energia nuclear não é prioridade para as pessoas. A questão da energia é, de fato, um problema atual do País, mas que não consegue ser resolvido tão facilmente. Assim, a divulgação acaba sendo mais voltada às pessoas da área.


Relatam, ainda, que, como a perspectiva atual do País é de desemprego, fome e efeitos da pandemia, o problema da energia apenas é lembrado no contexto diário, quando a tarifa aumenta e a população precisa pagar mais. Para muitos, não é um assunto que interessa e que se procura ler a respeito. A equipe notou, por exemplo, que isto pode ser evidenciado em uma das tarefas do SUFN: no questionário sobre energia nuclear, muitas pessoas não sabiam responder se morariam perto de uma instalação nuclear.


Quanto à produção de conteúdo, os integrantes observam que a pessoas são imediatistas e querem consumir vídeos cada vez mais curtos. No entanto, as informações da área nuclear não são tão fáceis de se passar em pouco tempo e da melhor forma possível. Por isto, projetos como o SUFN e o Embaixadores Nucleotiza são importantes para trazer o conteúdo em formatos que facilitam o acesso e desmistificam a área nuclear.


Em síntese, o que pudemos ver foi uma equipe com muita persistência e resiliência. Eles mostraram que gostam de fazer o que fazem, que têm paixão por essa área e deram tudo de si na gincana. Contam que, entre si, trabalharam muito bem em equipe e de modo orgânico. Olharam para o jogo com “espírito de dono”, como se este pertencesse a todos da equipe e não somente à líder, Laura (muito embora tenha feito um ótimo trabalho de incentivo).


Os integrantes ressaltam que a gincana os ajudou a ter contato com pessoas das mais diversas áreas e que essa interdisciplinaridade foi uma boa maneira de crescer, tanto na amizade quanto no conhecimento, conectando, assim, o cenário acadêmico e profissional.


Ressaltam, também, que se sentiram desafiados e que o tema das mudanças climáticas lhes trouxe oportunidade de estudar e aprender mais, abrindo novos horizontes e inspirando até a criação de conteúdo sobre o tema. Para além do conteúdo, o SUFN foi, para a equipe, uma oportunidade de rever pessoas que, às vezes, não tinham mais contato e descobrir outras que pouco sabiam da importância no meio.


A nós, da WiN Brasil, só resta agradecer a participação da Nucleotiza e de todos os StandUppers e dizer que esperamos vocês em 2022!


#WiNBrasil #StandUpForNuclear2021

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